quinta-feira, 7 de março de 2013

[Crítica] Jogos Vorazes


O novo fenômeno (ou quase isso) chega as telonas, e não tem nada a ver com Harry Potter ou com Crepúsculo. Essa associação acontece devido ao estilo de marketing que essas duas franquias (Jogos Vorazes e Crepúsculo) optam por fazer. Se você está com medo de um romance cheio de enrolação ou cansativo, esqueça, pois Jogos Vorazes consegue equilibrar muito bem as coisas.

A história de passa em um mundo pós-apocalíptico, em um país chamado Panem (antes EUA), que é dividido em 12 Distritos (alguns muito pobres), que são governados de uma forma tirânica por uma cidade central, chamada Capital. Antes, havia um Distrito 13, mas ao tentar se rebelar contra a tirania, foram destruídos. Para evitar mais alguma rebelião, a Capital decidiu organizar um torneio reality show, onde 24 (2 de cada Distrito, uma de cada sexo) adolescentes de 12 a 18 são confinados em uma grande arena, monitorados e seu objetivo é matar uns aos outros. Só pode sair um vencedor, que levaria comida e outras regalias para seu Distrito. Katniss é uma garota de 16 anos, muito pobre, e sua irmã menor acaba sendo sorteada para participar do torneio, mas ela se oferece no lugar para salva-la.

A principal diferença entre Jogos Vorazes e Crepúsculo é que Katniss é uma protagonista forte, confiante e cativante. Enquanto Bella é extremamente sem expressão e sonsa. E é isso que faz a grande diferença no trio amoroso de Jogos Vorazes (Gale, Katniss e Peeta). É isso que não deixa o romance da história cansativo.
O inicio do filme é lento e um pouco mal aproveitado, como na cena em que a irmã mais nova de Katniss é sorteada. Poderiam ter acrescentado mais emoção na cena, mas com a falta de uma trilha sonora ficou quase cômica. O filme, na verdade, peca muito em trilha sonora, e as cenas de drama não ficam nada emocionantes. Outro defeito foi a censura (que acontece do 2º para o 3º ato), pois como queriam ter acesso a todas as idades, as cenas de luta (que no livro são sangrentas) foram filmadas de uma forma muito rápida e mal feita, só para poder cortar o sangue.
Se o inicio estava lento, o meio adquire um ritmo tenso, que é conduzido até o desfecho. E essa tensão acontece devido ao inicio do torneio e a formação de alianças, onde a protagonista se encontra sozinha e perseguida. O final é ótimo, com grandes efeitos visuais (principalmente os cães mutantes) e quase chega a consertar o erro nas cenas de ação anteriores.
WTF pro vestido dessa mulher...

A estrutura do filme é muito parecida com O Cálice de Fogo, embora Jogos Vorazes consiga ser mais regular (mas isso não quer dizer que é melhor, longe disso). Assim começa a série: com um filme ótimo, que adaptou muito bem (alguns dizem que é melhor que a obra original) e nos deixa ansiosos para a continuação "Em Chamas" que já está em pré-produção.

NOTA:





8 Jokers!


Trailer:


NOTAS DA EQUIPE:
Gustavo: 7/10
Pedro:    9/10
Vinicius: 8/10
...

0 comentários:

Postar um comentário